Caldas da Rainha é uma cidade do Distrito de Leiria e a história que se conta sobre a origem da cidade e do seu nome é bastante interessante. Reza a lenda que em 1484, durante uma viagem à Batalha, a rainha D. Leonor, passou por um local onde várias pessoas se banhavam em águas com um odor intenso, dizendo ser pessoas doentes e que a água tinha um poder curativo. A Rainha, que tinha ela própria uma ferida que não curava, decidiu comprovar a veracidade do que ouvia e banhar-se também nas águas termais, ficando ela também curada. Passado um ano, ordenou que se construísse naquele local um hospital termal e em seguida começou a povoar a zona com 30 moradores. Nasce assim, Caldas da Rainha.
Com o passar dos anos, o hospital foi alargado e melhorado, e as vocações terapêuticas fizeram com que a cidade crescesse e ganhasse fama, não ficando atrás dos destinos Europeus mais reputados.
Também a cerâmica, trouxe fama à cidade, sendo uma das principais produtoras do país, e que se destacam as criações de Rafael Bordalo Pinheiro. Em todos os mercados tradicionais, a loiça das Caldas não passa despercebida e é uma recordação difícil de resistir a comprar. ( Pelo menos para mim que adoro louça) Para os amantes desta arte, a cidade tem ainda três museus que abordam de vários pontos de vista a cerâmica; o Museu da Cerâmica, o Museu Bordallo Pinheiro e o Museu José Malhoa, sendo que este último está inserido no parque D. Carlos I.
Fotografei no Parque D. Carlos I, que abraça o antigo hospital termal, erguido no reinado de D. João V. Era na altura um local de recuperação para os doentes internados neste hospital. Nos dias de hoje, um local muito bonito para se passear em família e que sem dúvida não pode ficar esquecido numa visita à cidade.
De coração cheio, Cátia 💛