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  • Writer's pictureCátia Ramalho

Covilhã



Covilhã, pertencente ao distrito de Castelo Branco é uma das portas de entrada para a Serra da Estrela.


E foi exactamente pela Serra da Estrela que cheguei à Covilhã num dia muito frio, sem neve e com um lindo sol que fazia com que a paisagem se tornasse ainda mais encantadora. Viam-se as poças de gelo na beira da estrada a derreter, o horizonte estava limpo fazendo com que se visse até ao infinito lá de cima, os animais pastavam na serra, enfim foi uma passagem incrível pelo ponto mais alto de Portugal Continental.


Começando a descer a Serra em direção à Covilhã, o primeiro ponto de paragem foi o Miradouro da Varanda dos Carquejais, que fica mesmo em frente ao Hotel dos Carquejais e tem uma vista lindíssima sobre a Cidade.





Em seguida fui pousar as malas ao Hotel, que deixo aqui o nome [Puralã-Wool Valey Hotel & Spa] pois adorei ficar alojada lá, todo o serviço foi exemplar, inclusive o serviço de restaurante, foi simplesmente espectacular.


Como sempre visito algumas igrejas pelas cidades que passo e na Covilhã não foi exceção, conheci a Capela de Santa Cruz do Calvário, a igreja de Nossa Senhora da Conceição, a Igreja de Santa Maria Maior e a Igreja da Misericórdia.


Em seguida foi o momento de pousar o carro e começar a explorar a cidade a pé e foi quando conheci o Mercado Municipal da Covilhã, edifício datado dos anos 40 e que foi recentemente recuperado.


Visitei dois museus na cidade, ambos com entrada grátis, um foi o da Arte Sacra, que reúne coleções de pintura, escultura, metais, ourivesaria e paramentaria, um museu com parceria entre a câmara municipal e o Arciprestado da Covilhã que permitiu devolver peças do culto religioso à cidade.


E o segundo foi o Museu da Covilhã, que posso dizer-vos que fiquei bastante maravilhada em vários aspetos. Começo então por dizer que este museu foi inaugurado à relativamente pouco tempo e como tal, tem uma construção muito bem pensada por exemplo para pessoas com deficiências motoras ou visuais, elas vão poder desfrutar da visita como em muitos lugares não é ainda possível, através de linhas condutoras no chão que guiam pelo percurso a seguir, peças que se podem tocar e sentir a textura ou a forma, o braille para poderem acompanhar toda a história e elevadores.


Mas as surpresas boas deste museu não ficam por aqui, quando entramos no museu são disponibilizadas duas aplicações para se instalar no telemóvel, uma para acompanhar toda a história da cidade, ou seja acompanhando também toda a visita pelo Museu e outra de uma exposição de arte interativa, ou seja quando olhávamos para o quadro víamos uma obra imóvel, no entanto se apontássemos o telemóvel na aplicação instalada os quadros ganhavam vida, achei muito interessante.


Outra parte que adorei deste museu foi o facto de ser possível ver várias imagens da cidade nos dias de hoje em comparação a como eram no passado. Devem mesmo visitar, é difícil colocar em palavras tudo que se pode vivenciar neste museu, por isso passem por lá.

Saindo do museu, calcei os patins e dei umas voltas na Praça do Município, onde se encontra o posto de Turismo da cidade, a câmara municipal e a paragem obrigatória de foto onde diz #covilhã.



Para almoçar ou jantar aconselho o restaurante Alkimia, sem dúvida dos melhores sítios que já comi, com uma qualidade exemplar e um serviço de excelência.


Zonas verdes e com vistas não faltam pela cidade, como é o caso do jardim Municipal , lugar muito agradável e tranquilo com vista para o Elevador do jardim , que devido à situação de pandemia que atravessamos tem estado fechado. E não é o único elevador famoso na zona, tem também o Funicular de São João, o elevador da Goldra e o elevador de Santo André.

O que se vê muito pela cidade também são pinturas em grafite de vários artistas, que a meu ver dá alegria e juventude à cidade, não fosse a Covilhã uma cidade de estudantes, muito conhecida pela sua Universidade da Beira Interior.


Ainda fui ver as vistas e tirar umas fotos no Miradouro Portas do Sol e fui também passar a ponte da ribeira da carpinteira, sendo uma obra do Arquiteto Carrilho da Graça é que ganhou vários prémios.


Não consegui visitar o Museu dos lanifícios mas sem dúvida que ainda vou visitar porque deve ser espetacular, não podem deixar de passar por lá também.


Não sei se deu para reparar mas Covilhã está no meu top 10 de cidade que mais gostei de conhecer sem qualquer dúvida, por isso espero que passem por lá e tenham experiência enriquecedoras como eu tive .


De coração cheio, Cátia 💛

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