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  • Writer's pictureCátia Ramalho

Guarda



Guarda, a cidade mais alta do País é conhecida por ser uma cidade histórica mas também por ter sido a pioneira da rádio local em Portugal. É sede de Município e no que toca ao clima posso dizer que é bastante frio, mas tão puro que se estivermos bem agasalhados vamos sem dúvida desfrutar da melhor forma este lindo paraíso no país.


Comecei a minha visita pela Sé, que a sua construção foi iniciada em 1390, tendo sido terminada apenas em 1517, resultado disso foi que esta Catedral tem inspirações Góticas e Manuelinas também. Encontra-se no centro histórico, circundada por várias ruas estreitas com comércio, cafés e restaurantes assim como hotéis. Percorri todas estas ruas, algumas delas em patins confesso e adorei …


Por falar em hotéis, fiquei alojada num hotel mesmo no centro, em que a vista do quarto era para a Sé, e todo o hotel está construído em redor das muralhas, achei super giro mesmo. Ao continuar o meu passeio encontrei o jardim José de Lemos, com zona verde e espaço para lazer, achei super agradável. Depois de relaxar um pouco foi tempo de conhecer a igreja de alfarazes, a capela de São Pedro e a Igreja da Misericórdia. Apesar da gastronomia típica da zona ser principalmente as carnes devido aos seus terrenos propícios ao pastoreio, como sou vegan o desafio foi encontrar um restaurante onde pudesse comer e encontrei um simplesmente maravilhoso, que aconselho a visitarem. Chama-se Simple.Guarda e além de delicioso, tem um atendimento exemplar.



Visitei ainda o Parque Urbano do rio Diz, que são 21 hectares com zonas verdes, cafés, parque infantil e muito mais. Várias pessoas praticavam exercício físico, outros grupos dançavam e algumas pessoas, assim como eu estavam apenas a dar um passeio e a admirar a linda paisagem.


Uma curiosidade que descobri da cidade foi que a comunidade judaica teve uma forte presença na cidade desde pelo menos o século XIII, e a judiaria ficava localizada no interior da muralha, que era composta por uma sinagoga, mercados, poços de abastecimento de água e espaços de lazer próprio. Em 1946, aquando da promulgação do édito da expulsão, os judeus que aqui viviam viram-se obrigados a fugir ou a converter-se mesmo que de forma aparente apenas.


Gostei muito do tempo que passei na Guarda, é daquelas cidades que a Natureza envolvente ainda é muito forte e eu adoro isso.


De coração cheio, Cátia 💛

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